Existem casos que a Umbanda não consegue resolver, pois nem todos obtêm
a cura.
Não se trata de fracassos da
Umbanda ou dos guias, mas de fatores alheios ou falhas dos próprios doentes.
Conversando com o preto-velho, esclareceu-me algumas dúvidas. Em princípio por
que, algumas vezes, previsões, remédios, oferendas, conselhos dos guias não são
eficazes, não surtem os efeitos desejados. “Ora” disse-me, “a Umbanda não é
limitada a certas classes de espíritos.
Nos terreiros, se o médium quiser
e for permitida, dar-se-á a incorporação de toda espécie de desencarnados,
desde os imperfeitos até sábios Instrutores do Espaço, e muitos deles, de más
intenções, se apresentam como pretos-velhos, caboclos, marinheiros e outros, a
fim de serem aceitos, isto é, mistificam. Encontram a porta aberta no médium
despreparado ou desprotegido por sua própria vaidade. Pois bem, não é pelo
simples fato de serem espíritos fora da matéria que sabem tudo. Não. Eles sabem
somente aquilo que aprenderam e mais nada”.
Então, há mistificação na Umbanda?
Sim e bastante. Contudo, a existência de perucas não quer dizer que todo mundo
seja careca…
O fato de haver muleta, não
implica que todos sejam aleijados. Ademais, a cura de uma doença, por exemplo,
pode não se dar por vários motivos, quando o guia é autêntico. Também a Umbanda
não é panaceia para todos os males, principalmente as doenças de origem física,
pois para isso existem médicos, embora muitas possam ser curadas. Voltando ao
caso da mistificação, este fator negativo não é privilégio da Umbanda.
Mistificação há em toda atividade humana e é inerente à humanidade, visto esta
não ser perfeita. É um dos erros dos homens, não da Religião.
É verdade. Existem pessoas que,
embora tratadas espiritualmente em centros kardecistas e umbandistas, não se
curam, enquanto a maioria obtém êxito no tratamento e a consequente cura.
Por que isso acontece, quando os mentores espirituais de Umbanda são
autênticos? Bem, vários são os motivos para que tal ocorra:
1º – As pessoas não são
máquinas, nem iguais umas às outras, razão por que as curas em algumas não se
efetivam.
2º – A pessoa tem no
perispírito (corpo astral) bastante substância tóxica astral, adquirida em
vidas anteriores, que é expelida em forma de doenças nesta existência.
3º - Falta de Fé (confiança),
elemento que muito ajuda (embora não seja essencial) na cura, por ser fator de
sugestão.
4º - Há indivíduos que
gostam de suas doenças e as usam como argumento em suas conversas (fato
curioso, mas verdadeiro). São os masoquistas (sentem prazer no próprio
sofrimento).
5º - Existem aqueles que
opõem resistência inconsciente, não acreditando que possam ficar curados
espiritualmente.
6º - Há os que são doentes por
força de seus próprios hábitos ou vícios, e não se curam por não abandonarem o
hábito (fumar, beber em demasia, comer demais, odiar, brigar, enervarse, abusar
do sexo etc).
7º - Há pessoas boas condutoras
de energia e capazes de armazená-la, enquanto outras são péssimas condutoras de
fluidos vibratórios de cura, bloqueando o fluxo energético e, portanto,
incapazes de conservá-la.
8º - Quando da aplicação de passes,
às vezes reclama-se resultado imediato, quando o tratamento deveria ser mais
longo.
9º - No início da enfermidade,
a possibilidade de cura é maior do que quando já adiantada.
Mesmo que o doente morra, a morte não
significa que a cura não se efetuou. A eliminação ou alívio da dor e da
angústia pode se considerado bom resultado e o doente ingressar na vida
espiritual isento dos males que o atormentavam, reencarnando futuramente sem o
carma doloroso da moléstia.
A vida SEMPRE CONTINUA independente
de que plano deseja ficar.
Luz e paz a todos!!!
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