quarta-feira, 27 de agosto de 2014
O bom médium...
“O bom médium não é, portanto, aquele que tem facilidade de comunicação, mas o que é simpático aos Bons espíritos e só por eles é assistido.” - “O Evangelho Segundo o Espiritismo” - Cap. XXIV, item 12.
O bom médium há de ser muito mais que um bom instrumento; acima de tudo, o bom médium é o que conta com a confiança dos Bons Espíritos…
Existem medianeiros que seriam excelentes intérpretes, caso não deixassem a desejar em sua sinceridade de propósito no trato com a mediunidade…
Neste sentido, são muitos os que, embora não portadores de uma mediunidade ostensiva, desfrutam de maior credibilidade moral junto aos desencarnados.
A conceituação de médium carece ser entendida num sentido mais abrangente; em não se rotulando médiuns, muitos acabam por sê-lo mais do que quantos se caracterizam como tais…
Não raro, uma boa intuição vale mais que um comunicado vazado em várias laudas de papel ou, ainda, que uma preleção eloquente através da psicofonia.
Pelo psiquismo dos sensitivos que lhes merecem confiança, os Espíritos Superiores transitam sem maiores embaraços…
Entre encarnados e desencarnados que se afinizam em suas intenções, a sintonia se estabelece de maneira espontânea e de contínuo.
Ao contrário, entre os que não comungam as mesmas idéias e, sobretudo, os mesmos ideais, o contato mediúnico se sujeita a muitas influências negativas.
Que o medianeiro, portanto, esmere-se em ser não apenas um bom receptor; instrumento mediúnico adequado, na maioria das vezes, é simples questão de exercício, ao passo que médium confiável exige transparência de atitudes…
Nem sempre uma página irrepreensível, do ponto de vista literário, significa filtragem excelente; o espelho que melhor reflete a imagem é o que, além da superfície naturalmente polida, não mostre trincas que a deformem!
Extraído do livro: Pedi e Obtereis - Carlos A. Baccelli - Irmão José (Págs. 233 a 236)
Luz e paz a todos!!!
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